Policial
Desembargador nega hábeas corpus e mantém na cadeia 9 PMs presos na operação Holambra
Os policiais foram presos na Operação Holambra realizada no dia 24 de outubro pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado)
Flavio Paes/Região News
17 de Novembro de 2011 - 21:09
Pelos menos até o próximo dia 24, quando vence os 30 dias da prisão preventiva decretada pelo juiz da auditoria militar, Aldo Ferreira, continuaram presos os nove policiais militares que atuavam no Pelotão da PM e no posto da Polícia Rodoviária Estadual em Sidrolândia, acusados de participar num esquema que por oito anos garantiu a passagem pela cidade de produtos contrabandeados do Paraguai mediante a cobrança de propinas.
Os policiais foram presos na Operação Holambra realizada no dia 24 de outubro pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em conjunto com a Polícia Militar. Nesta quinta-feira o desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, negou em caráter liminar o pedido de hábeas corpus, além de ter pedido informações sobre as acusações e o parecer da Procuradoria Geral da Justiça.
Com a decisão continuam presos os policiais militares Jorge Carvalho Vicente; Antônio Carlos da Silva Fontoura; Laudelino Gonçalves (subcomandante do Pelotão da PM); cabo Vanilson Nogueira e David Araújo Brites. Também continuam no presídio militar os policiais rodoviários Fabio Wollameister, Enandes Alves Salves e Luciano Gomes.
O desembargador também negou hábeas corpus para o ex-policial Kleber Queiroz, o ex - moto-taxista Ulisses Leandro da Silva e Rinaldo Fernandes Pinheiros. Estão em liberdade, porque venceu o prazo de cinco dias da prisão, os também policiais, cabo Valdir Ferreira; o soldado José Rebelo Neto; o motorista Diovane dos Santos; a ex-chefe da Ciretran de Sidrolândia, Ana Paula Ferreira de Oliveira e o ex-vigia Reginaldo de Oliveira Antunes.




