Policial
Quadrilha que roubou guindaste em Campo Grande venderia na fronteira por até R$ 100 mil
Midiamax
20 de Março de 2013 - 11:00
Outros quatro integrantes da quadrilha que tentaram roubar um caminhão guindaste, foram presos pela polícia na manhã de ontem (19), horas depois de manter em cárcere privado o motorista do veículo, A.B., 28 anos.
Os dois integrantes que já haviam sido identificados ontem, Yago Allison Correa da Costa, 19 anos e Brendon da Silva Martins, 21 anos, contribuíram para que a polícia localizasse o restante do bando. Foram presos Gabriel Machado Belga, 18 anos, Higor Gonçalves Echeverria, 27 anos, e dois adolescentes, S.P.L e A.P.S, de 17 e 15 anos.
Ontem, o guindaste roubado foi localizado por meio do GPS do veículo, após o dono do caminhão estranhar mudança de rota e acionar a polícia. Yago e Brendon dirigiam o veículo no momento em que a foram detidos. Ao mesmo tempo, o funcionário da empresa de frete estava rendido por Gabriel, Higor e os dois menores, nas proximidades do Detran.
Após ser preso, o celular de Brendon tocava a todo momento. Os policiais ordenaram que ele atendesse o telefone, e colocasse a ligação no viva-voz. Brendon foi orientado a marcar um ponto de encontro com os comparsas e, foi definida uma praça no bairro José Abrão, em Campo Grande. Conforme relato dos policiais, o interlocutor de Brendon dizia a todo momento Amarra bem ele e vai logo para a praça.
Ao chegarem ao local, os quatro integrantes foram presos, e encaminhados para a Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (Defurv). Em depoimento, os integrantes disseram que o veículo seria levado para Maracaju, a 162 quilômetros de Campo Grande, onde receberiam mil reais cada um.
A polícia trabalha com a hipótese de que o guindaste seria levado para a fronteira com o Paraguai, e vendido por cerca de R$ 100 mil. O delegado João Reis Belo, que cuida do caso, estimou que o guindaste seja avaliado em R$ 1 milhão e, por isso, pode chegar a valer R$ 100 mil em uma transação na fronteira.
Para ele, o crime é inusitado. Esse tipo de ação geralmente acontece com caminhões, mas, em dois de trabalho nesta delegacia, nunca vimos um caso como esse, disse. A quadrilha será indiciada por roubo qualificado, por causa do emprego de arma de fogo, sequestro em cárcere privado, formação de quadrilha e, no caso, dos maiores de idade, corrupção de menores.
Embora ainda não haja a confirmação de que o caminhão seria comercializado na fronteira, os integrantes também serão acusados de transporte de veículo para outro país.




