Aliados agora disputam sucessores de secretários que deixaram cargos para serem candidatos

Com o fim do prazo de desincompatibilização e para troca de partido para quem for disputar eleição, os aliados da administração Ari Basso iniciam a semana empenhados em fazer os "sucessores" dos secretários e assessores que se exoneram para se candidatar. A sucessão mais bem encaminhada é a do secretário de Desenvolvimento Rural, Cezar Queiroz.

Há um consenso entre os dois vereadores do PSB (partido do ex-secretário), Edno Ribas e Sérgio Bolzan, que apoiam a escolha de Gilmar Antunes, presidente da Executiva Municipal. Bolzan na sexta-feira ensaiou trocar a legenda pelo PROS, insatisfeito porque o secretário deixou o cargo para ser candidato. Ele acabou convencido após uma conversa justamente com Gilmar Antunes.

Na Secretaria de Assistência Social o PSB, que também é o partido da secretária, não vai influir na escolha da nova titular. A ex-secretária Joana Michalski terá a prerrogativa de escolher a sucessora, uma funcionária de carreira da Assistência Social.

O PDT, partido do ex-secretário de Infraestrutura, Antônio Galdino, aguarda convocação do prefeito para discutir a indicação do novo secretário. O partido sinalizou simpatia pela escolha de Nelson Monteiro, pai de Aretuza Nantes, pré-candidata a vereadora pelo partido. O prefeito não fez nenhuma indicação de que aceitará a sugestão.

Basso chegou a convidar o ex-secretário Felix Bernart que em princípio rejeitou a oferta. O presidente da Executiva Municipal, Waldemar Acosta o PDT, como detentor de uma bancada de 4 vereadores, precisa ser prestigiado ate pelo sua contribuição para a governabilidade.

Além dos secretários deixaram os cargos para disputar a eleição, o presidente da Fundação de Cultura, Adilson Brito, filiado ao PROS e o diretor da coordenadoria de Habitação, Lo Lun Paul, que trocou o PROS pelo PSB no último dia da janela partidária e o assessor da Secretaria de Educação, Luiz Aparecido, do PPS.