De olho no Senado, Tereza Cristina é 'cortejada' por 3 pré-candidatos ao Governo

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deputada federal licenciada, é hoje assediada por três possíveis candidatos ao Governo do Estado para compor a chapa como candidata ao Senado. De passagem neste sábado por Sidrolândia, onde entregou títulos de propriedade e liberou crédito de fomento para assentados, a ministra preferiu desconversar sobre seu destino partidário (está filiada ao União Brasil) e qual candidato a governador vai apoiar. Tem cumprido agendas pelo Estado com o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, até aqui "ungido" como o nome do PSDB para concorrer ao Governo.

Na capital, tem feito agenda com o prefeito Marquinhos Trad, que ensaia renunciar ao cargo para entrar na disputa estadual. Se a candidatura de Riedel não decolar e na hipótese do ex-governador André Puccinelli, se candidatar, ela não teria dificuldade de se juntar ao palanque de Puccinelli, de quem foi secretária e que a apoiou para seu primeiro mandato como deputada federal em 2014.

"Por enquanto estou focado no trabalho no Ministério. Vamos esperar um pouco mais para tomar uma decisão sobre a questão eleitoral", foi a resposta evasiva a que recorreu diante do questionamento sobre seus projetos políticos para 2022.

O alinhamento a uma eventual candidatura de Riedel seria natural. Assim como Tereza, Riedel é produtor rural, tem o apoio do agronegócio. Nesta última passagem por Sidrolândia, a ministra foi recepcionada por líderes locais do segmento, como o presidente do Sindicato Rural, Paulo Stefanello e ex-prefeito Ari Basso, que mesmo filiado ao PSDB, apoiou a eleição e a reeleição da ministra, primeiro pelo PSB e depois filiada ao DEM.

Ano passado, por orientação da ministra, Ana Lídia (na época 1ª dama) foi destituída da direção do Democrata em Sidrolândia, sendo substituída pelo produtor rural Rogério Menezes.