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Política

PDT rejeita Secretaria de Desenvolvimento e se declara independente do Governo

Há especulação de que o ex-secretário Alcione Martins vai ser o novo titular da pasta.

Flávio Paes/Região News

13 de Abril de 2016 - 10:37

Em reunião ontem à noite na casa do presidente da Câmara, David Olindo, os vereadores e as principais lideranças do PDT, por unanimidade, rejeitaram a proposta do prefeito Ari Basso que ofereceu ao partido a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, como compensação por não indicar o substituto do ex-secretário de Infraestrutura Antônio Galdino, que deixou o cargo para se desincompatibilizar porque é pré-candidato a vereador. Desde setembro de 2014, quando o ex-secretário Di Cezar foi exonerado, a Secretaria está sem titular, tem um número reduzido de funcionários e um orçamento irrisório.

Há especulação de que o ex-secretário Alcione Martins vai ser o novo titular da Secretaria de Infraestrutura. A decisão já foi comunicada ao secretário de Governo, Daniel Alves e ao próprio prefeito Ari Basso. O presidente da Executiva Municipal, Waldemar Acosta, nega que esta posição signifique uma ruptura.

“Não vamos indicar ninguém seja para o primeiro ou qualquer escalão. Mas não se trata de tornamos oposição. A partir de agora nos colocamos em posição de independência. Vamos continuar dialogando para aperfeiçoar e aprovar os projetos que julgarmos de interesse da população. Não há interesse em obstruir o Governo, criticar por criticar”, explica Waldemar.

Na sessão da última segunda-feira da Câmara, dois vereadores do PDT (Mauricio Anache e Edvaldo dos Santos) defenderam na tribuna esta posição do partido, já que o PDT estava enfrentava dificuldade em manter o comando da Secretaria de Obras. Foi convocada está reunião para ampliar a discussão além do âmbito da bancada.

Waldemar Acosta expôs aos militantes que o PDT, embora tenha 4 vereadores e junto com o PSDB soma a maior bancada na Câmara, com a saída de Antônio Galdino (os demais cargos da Secretaria de Infraestrutura não eram do partido), contava apenas com a diretoria de um centro de educação infantil ocupando cargo em comissão. “Nós deixamos o prefeito à vontade para exonerar a diretora caso queira este espaço”, revela Acosta.