Política
Petistas voltam a se queixar de secretária, mas devem se manter no Governo
Há uma avaliação disseminada entre as lideranças petistas de que o PT não se sente representado na Secretaria de Assistência Social.
Flávio Paes/Região News
19 de Fevereiro de 2014 - 13:32
Os petistas que controlam hoje o diretório municipal do partido e que mostraram unidade nas duas eleições municipais no apoio ao PSDB, se contrapondo aos rivais favoráveis a coligação com o PMDB, hoje parecem divididos.
Embora até concordem em tese com as queixas do vereador Edivaldo dos Santos, contra a falta de apoio aos assentamentos, o grupo que reúne o presidente do diretório municipal, Wanderlei Barbosa; o ex-presidente Gilmar Antunes, o diretor de Planejamento, Marcio Marqueti, o vereador Sérgio Bolzan, não tem a menor intenção de acompanhar Vadinho caso ele de fato decida romper com o Governo.
O entendimento é de que a Prefeitura só terá condições de atender as demandas dos assentados se contar com recursos federais do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que embora teoricamente disponíveis, tem os repasses bloqueados por um processo burocrático complicado.
Há uma avaliação disseminada entre as lideranças petistas de que o PT não se sente representado na Secretaria de Assistência Social, embora seja comandada pela assistente social Joana Michalski, filiada ao partido, candidata a vereadora na eleição de 2012.
Esta insatisfação já manifestada no final do ano passado, veio à tona mais uma vez nesta terça-feira durante a reunião em que lideranças tucanas, tendo à frente o próprio prefeito, expressaram descontentamento com as críticas manifestadas por Vadinho durante a sessão solene da última segunda-feira na Câmara.
Assim como da outra vez, a reclamação é de que as demandas do partido são ignoradas pela secretária. O prefeito mais uma vez descartou a possibilidade de substituí-la do cargo, porque considera satisfatório o desempenho de Joana, funcionária de carreira, com trabalho reconhecido nacionalmente.
O vereador Sérgio Bolzan não participa desta articulação para substituir a secretária. Está é uma questão sob responsabilidade da direção do partido, informa. Ele prefere uma ação cooperativa do partido para ajudar o Governo Municipal a superar dificuldades e deslanchar os investimentos e projetos cobrados pela população.




