Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Terça, 23 de Dezembro de 2025

Política

Sem espaço no Governo, PDT avalia deixar base e investir em candidatura própria

Dois vereadores pedetistas, Mauricio Anache e Edvaldo dos Santos, foram à tribuna na sessão ordinária para defender de forma veemente o rompimento

Flávio Paes/Região News

12 de Abril de 2016 - 15:45

O PDT, que com 4 vereadores, junto com o PSDB, tem a maior bancada na Câmara, pode deixar a base aliada do Governo Municipal, assumir uma posição de independência e com isto abrir caminho para a construção de um projeto de candidatura própria.

Com a saída do ex-secretário de Infraestrutura, Antônio Galdino, que se desincompatibilizou do cargo porque é pré-candidato a vereador, o partido perdeu o único espaço que tinha no primeiro escalão e o prefeito Ari Basso não mostrou disposição de nomear para o cargo, Nelson Monteiro, nome sugerido pela direção municipal. “Não acredito que alguém do partido seja indicado. Atualmente, só a diretora de um centro de educação infantil, tem vinculo com o PDT”, revela o presidente da Executiva Municipal, Waldemar Acosta.

Dois vereadores pedetistas, Mauricio Anache e Edvaldo dos Santos, foram à tribuna na sessão ordinária da última segunda-feira (11), para defender de forma veemente o rompimento. “Vamos continuar votando conforme a favor dos projetos que forem de interesse da cidade. Mas não vejo sentido de continuarmos alinhados com o prefeito”, sustentou Anache, contrário a prática de trocar apoio político pelo direito de nomear secretários ou funcionários comissionados.

Fotos: Marcos Tomé/Região News

Sem espaço no Governo, PDT avalia deixar base e investir em candidatura própria

Vereadores pedetistas, Mauricio Anache e Edvaldo dos Santos, foram à tribuna para defender de forma veemente o rompimento.

“A sociedade não tolera este tipo de fisiologismo”, comentou o pedetista, que admitiu a possibilidade de rever sua posição de não disputar a eleição de outubro, como contribuição para fortalecer um projeto de candidatura própria. “Sou contra o PDT continuar na base do Governo que não atende as necessidades básicas da população”.

O vereador Vadinho, que na janela partidária ingressou para o PDT, também é favorável ao rompimento. “O mesmo que nos temos a fazer é construir o projeto de candidatura própria”, sustenta.

Segundo Waldemar Acosta, o partido vai levar em conta a opinião dos dois vereadores, mas ele na condição de dirigente municipal, pretende ampliar a discussão (sobre sair ou se manter na base do Governo) com outras lideranças. “Temos que preservar a unidade partidária”, comentou.