Alfa inicia em novembro construção da fábrica de ração na saída para Campo Grande

A Cooperativa Agroindustrial Alfa vai iniciar em novembro a construção de uma fábrica de ração em Sidrolândia. O empreendimento, que será instalado em uma área de 12,5 hectares vizinha à sede da cooperativa, às margens da BR-060 e deve gerar cerca de 300 empregos diretos e indiretos quando estiver em pleno funcionamento. A aquisição da área da fábrica foi oficializada na semana passada.

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O projeto reforça a cadeia da suinocultura implantada pela Alfa no município, que já soma R$ 240 milhões em aportes com a UPL (Unidade de Produção de Leitões). Em julho, foram enviados os primeiros lotes para abate no frigorífico da Aurora, em São Gabriel do Oeste. Das 48 granjas previstas na primeira fase, 40 já foram concluídas e apenas dois núcleos de engorda, com quatro unidades cada, ainda estão em construção. A cooperativa já avalia dobrar a capacidade, chegando a quase 100 granjas integradas.

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O cronograma, no entanto, sofreu atrasos. A previsão inicial era de que em abril de 2024 já houvesse 64 pocilgas em funcionamento. A demora na liberação de financiamentos retardou o alojamento dos animais, que só começou em janeiro deste ano, com os primeiros 6 mil leitões na propriedade de Domingos Stefanello, que investiu R$ 8,5 milhões em quatro pocilgas. Outro núcleo de engorda, também para 6 mil animais, já em funcionamento é o construído na Fazenda Alegre, dos irmãos Rodrigo e Raphael Barbosa Ferreira.

A base do sistema é a Unidade de Produção de Leitões (UPL), inaugurada em maio de 2023, que recebeu R$ 140 milhões em investimentos e concentra 5.200 matrizes importadas dos EUA e do Canadá. Com a futura fábrica de ração, a Alfa fecha o ciclo produtivo — do nascimento e engorda até o abate em São Gabriel do Oeste — consolidando Sidrolândia como polo da suinocultura em Mato Grosso do Sul.

Frigorífico em atraso

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Outro elo da cadeia, o frigorífico de suínos projetado para a MS-162 (trecho entre Sidrolândia e Quebra Coco), também está atrasado. Lançado há quatro anos, o empreendimento ainda não foi concluído. A indústria ocupará uma área de 4,5 hectares doada pelo produtor rural Jacob Breure e, na época, tinha investimento previsto de R$ 2 milhões, com estimativa de gerar 20 empregos diretos.

O frigorífico foi planejado para abater até 100 animais por dia, com selo de inspeção estadual, e contar com uma pocilga anexa, para engorda de 900 leitões.