SIDROLÂNDIA- MS
Associação vai a Riedel reclamar das estradas de escoamento da avicultura em Sidrolândia
A entidade cobrou de Riedel a implementação de um plano de recuperação das vicinais em parceria com a Prefeitura, prometido no ano passado.
Redação/Região News
11 de Maio de 2025 - 18:40

A Associação dos Avicultores de Mato Grosso do Sul apresentou ao governador Eduardo Riedel um dossiê em que reclama das condições de tráfego nos 150 km de vicinais de acesso a aviários instalados na zona rural de Sidrolândia, que o município não tem conseguido manter de forma adequada. A entidade cobrou de Riedel a implementação de um plano de recuperação das vicinais em parceria com a Prefeitura, prometido no ano passado. O município só tem sete equipes de manutenção para cobrir uma malha viária rural de 3 mil quilômetros e alega não ter orçamento para custear a ampliação das frentes de serviço.
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A presidente da Avimasul, Francielle Cornelli, entregou o relatório a Riedel neste final de semana durante a abertura da 59ª Exposição Agropecuária de Dourados.''
Os produtores levaram ao governador um relatório com fotos de caminhões carregados de frango ou de ração atolados ou sendo puxados por tratores para transporem os trechos de seis estradas municipais intransitáveis que servem de acesso a 117 aviários onde haveria necessidade de intervenções emergenciais.
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Os produtores apresentaram fotos dos trechos transformados em atoleiros onde é preciso usar tratores para puxar caminhões carregados de frango ou de ração. "A gente entende que de janeiro até agora tivemos muitas chuvas que impossibilitaram um bom serviço. Em breve vamos entrar num período de estiagem, que é a época ideal para ser feita a manutenção ", avalia o presidente da Associação dos Avicultores de Sidrolândia, Jean Zimmer. Ele reclama que esta manutenção preventiva vem sendo prometida há muito tempo, mas nunca saiu do papel.

Os produtores listaram trechos de seis estradas onde a situação teria de ser resolvida de imediato. Entre estes pontos, a SD-12, vicinal de 20 quilômetros localizada na saída para Maracaju, altura do KM 120 perto da MS-162.
Também há problemas de tráfego na SD-02, região do Bolicho Seco na altura do KM 404 da BR-060. Esta vicinal de 25 km é o principal acesso a 4 propriedades onde estão instalados 25 aviários. Na região do Assentamento Geraldo Garcia, a entrada e saída de caminhões em 22 aviários em funcionamento na região, está sendo feita de forma precária por causa da falta de manutenção dos 3km da SD-10.
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O mesmo cenário é o da SD-02, que começa na altura do KM 397 da BR-060, principal acesso ao Assentamento Vista Alegre, 33 aviários, além de várias propriedades com grande produção agrícola. Também estão enfrentando problemas de escoamento os donos de 35 aviários que dependem da SD-05, localizada na altura do KM 432, trecho Sidrolândia/Nioaque da BR-070.
Prejuízo
Caminhões parados ou até tombados em atoleiro significam aumento de custos e queda de rentabilidade, mostra o relatório da Associação de Avicultores. Os frangos perdem peso, o que reduz o valor recebido pelos produtores. A falta de alimentação afeta o bem estar dos animais aumentando a mortalidade da carga. Também há prejuízo para a qualidade da carne, o que também compromete a rentabilidade.
Com o atraso na entrega da ração, consequência da retenção dos caminhões que levam o insumo para os aviários, os animais também perdem peso com o jejum prolongado. Quando a comida chega, os frangos se aglomeram no comedouro e acabam se arranhando no dorso na disputa pela comida, com isto acabam sendo descartados para o abate por não passarem pelo controle de qualidade dos importadores.




