Chuvarada interdita trechos de travessões e interrompe aulas na zona rural

As chuvas registradas em Sidrolândia nas últimas três semanas vieram em boa hora para as lavouras de milho que estão em fase de desenvolvimento, mas em compensação estão deixando intransitáveis vários trechos de estradas rurais. Na região do Assentamento Eldorado se formaram atoleiros onde os veículos do transporte escolar não passam, forçando a suspensão das aulas de escolas rurais da região.

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Em postagens nas redes sociais, um grupo de 40 trabalhadores da JBS, residentes no Eldorado, pediu a intervenção do prefeito Rodrigo Basso para que os trechos críticos sejam recuperados o quanto antes. Nem sempre os ônibus que transportam os funcionários atravessam os atoleiros. "Prefeito precisamos do nosso trabalho para sustentar nossas famílias", manifestou sua preocupação no vídeo o porta-voz do grupo.

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A vereadora Edilaine Tavares gravou um vídeo em que mostra os trechos mais críticos do travessão principal do Eldorado 1, comunidade Che Guevara, uma estrada vicinal de 10 km de extensão que serve de acesso à agrovila do Capão Seco e à MS-258 por onde se chega à sede do Eldorado e ao perímetro urbano de Sidrolândia. "Em fevereiro encaminhei indicação à Secretaria de Infraestrutura pedido o cascalhamento dos trechos críticos. Só fizeram patrolamento, espalharam terra e agora com a chuva, a enxurrada levou o material , abrindo crateras ou se formaram atoleiros onde carros de passeios não passam", crítica a vereadora petista.

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Segundo o assentado Antônio dos Santos, 69 anos, só o cascalhamento dos trechos mais críticos será uma solução mais duradoura de manutenção. Morador no travessão há 20 anos, ele garante que o problema é recorrente no período de chuva. A preocupação dele é com a esposa, que tem problemas de saúde e periodicamente precisa vir a cidade (a 30 km de distância) para fazer o acompanhamento médico.

O assentado conta que na semana passada o motorista de uma caminhonete perdeu o controle da direção numa curva onde foi erguido um quebra-mola e o veículo derrubou um poste da rede energia elétrica deixando alguns moradores sem luz dois dias, tempo necessário para a manutenção da Energisa (distribuidora de energia) fazer a manutenção.