Com quase 7 mil pessoas na fila de espera, Saúde vai usar emendas para pagar cirurgias e exames

A Prefeitura de Sidrolândia usará os recursos das emendas dos deputados estaduais (R$ 1,2 milhão) destinadas ao custeio da saúde, para o pagamento de exames de imagens e cirurgias eletivas de menor complexidade que poderão ser realizadas no Hospital Elmíria Silvério Barbosa.

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Segundo a secretária Municipal de Saúde, Vanessa do Prado, em paralelo aos procedimentos contratados via o Programa Estadual Mais Saúde, Menos Fila, está sendo elaborado um plano municipal para reduzir a fila de 6.983 pessoas que esperam atendimento há vários anos. Neste ano só 259 pessoas foram atendidas. Como consequência desta morosidade, pelo menos 48 conseguiram decisão favorável da Justiça obrigando o município a bancar na rede privadas cirurgias que custam até R$ 100 mil.

O programa estadual vai bancar os procedimentos de maior complexidade que precisarão ser feitos em Campo Grande porque a retaguarda de CTI.

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Os conflitos que caracterizam o relacionamento da gestão da ex-prefeita Vanda Camilo e a administração do hospital comprometeram os resultados do Mais Saúde, Menos Filas. Como a gestão anterior teria deixado de lançar na regulação a demanda local, poucos sidrolandenses foram atendidos no Hospital Elmíria Silvério Barbosa dentro do programa que em dois anos, atendeu 1.583 pessoas com cirurgias (9⁰ melhor resultado estadual) e 603 exames (14⁰ no ranking). O hospital se habilitou a realizar 5.992 cirurgias, acabou cumprindo menos de 27% da meta.

Será montada uma força-tarefa com servidores da saúde para atualizar os dados de todos os pacientes que estão na fila de espera.

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Na expectativa do lançamento da versão 2025 do Mais Saúde, Menos Fila, programa do Governo do Estado focado em atender a demanda represada por cirurgias eletivas e exames por imagem, na semana passada a Secretaria Municipal de Saúde e a direção do Hospital Elmíria Silvério Barbosa definiram o quantitativos de procedimentos e exames que serão realizados no âmbito do programa. Além de pacientes sidrolandenses, será atendida a demanda de Terenos.

Ao contrário dos primeiros dois anos do programa, não será mais o hospital que se habilitará no programa, mas sim a Secretaria de Saúde. Cabe ao município identificar a fila de espera, definindo em conjunto com o hospital o quantitativo e os tipos de procedimentos que serão realizados.