Comunidade escolar da rede municipal vai às urnas para primeira eleição de diretor

Após uma semana de campanha nas redes sociais e de contato direto com os eleitores, pais, alunos, professores e funcionários de 18 escolas municipais vão às urnas nesta quarta-feira na primeira eleição da história para escolha dos diretores da rede municipal de ensino de Sidrolândia. As escolas indígenas não participam deste processo. Haverá disputa em 8 escolas, enquanto 10 unidades têm apenas chapa única.

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O processo eleitoral foi marcado pelo envolvimento de vereadores e de setores da própria administração na formação das chapas. O secretário de Educação, Villi Tognon, manifestou apoio público à professora Márcia Ramona Landolfi, que tenta manter-se como diretora da Escola Valério Carlos da Costa, onde três chapas se inscreveram.

Na Escola Municipal do Assentamento João Batista, base eleitoral da vereadora Edilaine Tavares, formou-se uma improvável aliança entre o MST e o gerente do transporte escolar, Di Cezar, que fez campanha para a professora Giovana Aparecida, presidente da APM.

Na outra frente, o secretário-adjunto de Educação, João Victor Carmo, atuou intensamente pela candidata Jacobed de Souza.

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A disputa só ocorreu porque a Câmara pressionou a comissão eleitoral a rever a impugnação das candidaturas de Giovana Aparecida e Francilene Santos, acusadas de inconsistências na prestação de contas da APM. As duas tiveram a candidatura liberada, mas Francilene, atual diretora, desistiu após precisar passar por cirurgia.

Na Escola do Assentamento Eldorado, o professor Gilson dos Santos Ferreira, que tinha simpatia de vereadores governistas, recuou diante do favoritismo da professora Késia dos Santos, presidente do Conselho Municipal de Educação. Optou-se pela formação de chapa única, com Késia como diretora e Gilson como adjunto.

Um casal de professores concorre em escolas diferentes: Alessandro Antonialli Ortega disputa a direção da Escola Olinda Brito de Souza; sua esposa, Zenir Menezes Ferreira, concorre na Escola Valério Carlos da Costa.

A professora Paula Ferreira Terra, irmã da vereadora Carol Terra, é candidata única a diretora da Escola Domingos Alves Nantes, no distrito de Quebra Coco. Dependendo do tempo de serviço, os diretores recebem até R$ 6.194,63, além de R$ 1.093,63 de representação e R$ 857,00 de difícil acesso nas escolas rurais.

Escolas com disputa (8 unidades)

1. Escola Municipal Olinda Brito de Souza

• Chapa 1: Jucimara Marques de Lima / Gabriel Silveira Garcia
• Chapa 2: Alessandro Antonialli Ortega / Lauro Célia Losano

2. Escola Municipal Pedro Aleixo

• Chapa 1: Thiago Cogo Delasta / Jocilene Galdino de Souza
• Chapa 2: Vanessa Christ / Antônio Carlos Taveira

3. Escola Municipal Valério Carlos da Costa

• Chapa 1: Zenir Menezes Ferreira / Franciane Rodrigueiro Franco Machado
• Chapa 2: Márcia Ramona Landolfi / Márcio da Silva Rodrigues
• Chapa 3: Renan Domingos dos Santos

4. CMEI João Lemes de Souza

• Chapa 1: Roselaine Paraguassu Amorim
• Chapa 2: Daniela de Cassia Scaglia Rodrigues

5. CMEI Lar da Criança

• Chapa 1: Valsenir de Andrade
• Chapa 2: Aparecida Conceição da Costa

6. CMEI Professora Michelle Maria Canejo

• Chapa 1: Lidiane Vasques Gonçalves
• Chapa 2: Girlene dos Santos Cardos

7. CMEI Elza Alves Leme

• Chapa 1: Beatriz Nolasco Além
• Chapa 2: Irani Menezes

8. Escola João Batista (Assentamento João Batista)

Chapa 1: Jacobed de Souza

• Chapa 2: Giovanna Aparecida

Escolas com chapa única (10 unidades)

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1. Escola Porfíria Lopes do Nascimento

• Luci Mari Galhardo / Carolina de Castro Ferreira

2. Escola Natália de Moraes de Oliveira

• Otávio Henrique Rodrigues dos Santos

3. Escola Sandro Gonzalez

• Gustavo Gracioli da Silva / Osmári Aparecida Correa Ferreira

4. Escola Domingos Alves Nantes

• Paula Ferreira Terra

5. Centro Municipal de Educação Cantinho Feliz

• Andrea Arqueiro dos Santos

6. CMEI Inês Nunes dos Santos

• Adriana dos Santos Almeida

7. CMEI Irmã Demétria

• Andrea Vicente da Silva Mstiazi