SIDROLÂNDIA- MS
Governo descarta reabertura do IML em Sidrolândia devido a alto custo e baixa demanda
Na semana passada, uma comitiva de vereadores ouviu um categórico “não” do secretário Antônio Carlos Videira.
Redação/Região News
14 de Setembro de 2025 - 17:53

Não está nos planos da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp) reativar o Instituto Médico Legal (IML) de Sidrolândia. Na semana passada, uma comitiva de vereadores ouviu um categórico “não” do secretário Antônio Carlos Videira ao pedido de designação de médico legista e equipe para realizar exames de corpo de delito e necrópsias de vítimas de mortes violentas no município.
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O tema voltou à tona neste fim de semana após a demora de 18 horas para a liberação dos corpos das três vítimas do acidente ocorrido na MS-162, entre Sidrolândia e o distrito de Quebra Coco. Só depois da conclusão dos procedimentos em Campo Grande os familiares puderam iniciar os velórios.
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Videira explicou que, além da falta de efetivo para deslocar para a cidade, a demanda de serviços não justifica manter equipe em regime de plantão permanente. Segundo dados do Sistema SIGO, Sidrolândia registra, em média, menos de duas mortes violentas por mês. Em 2024 foram 16 ocorrências desse tipo; em 2025, o mesmo número já foi alcançado, incluindo o acidente que vitimou Ramão Francisco, de 60 anos, Paulina Cardoso, de 56, e a mãe dela, Sirley Lopes Cardoso, de 87.
Durante anos, o IML funcionou anexo ao Hospital Elmíria Silvério Barbosa, mantido pela Prefeitura, que custeava os salários do médico e auxiliares. Porém, como os profissionais não eram concursados, laudos acabavam sendo questionados judicialmente. Por isso, o Estado adotou o modelo atual, que centraliza as necrópsias em Campo Grande, atendendo também Bandeirantes, Jaraguari e Nova Alvorada do Sul.
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O secretário admitiu, no entanto, que em situações com mais de uma ocorrência em curto intervalo de tempo, o tempo de espera para liberação dos corpos tende a ser maior.




