Juiz converte em 6 meses de serviço comunitário pena de rapaz preso com 16 kg de maconha

Preso em 9 de dezembro do ano passado, levando 16,7 kg de maconha distribuídos em 22 tabletes, o jovem P.G.S.C, residente em Anápolis, já está em liberdade. O juiz criminal Bruno Henrique dos Santos Bueno, converteu a pena de 3 anos e 3 meses por tráfico de drogas no regime aberto, em prestação de serviços à comunidade ou entidade pública por seis meses. Além disso, ele terá de permanecer em casa de albergado aos sábados e domingos, quando terá de assistir palestras ou participar de atividades educativas.

O juiz fixou a pena do traficante em 5 anos de prisão, mas levando em conta ele não ter antecedentes criminais, nem vínculos com organizações criminosas, invocou o parágrafo 4⁰ do artigo 33 da Lei de Drogas, para reduzi-la em 2/3, descontando os 4 meses em que foi mantido preso até ser sentenciado.

O juiz se convenceu que P.G.S.C foi atraído por traficantes para atuar como mula com a promessa de remuneração. O rapaz foi preso pela Polícia Militar por volta das 3h20 da madrugada de 9 de novembro de 2024. Ele viajava na poltrona 35 de um ônibus da Viação Cruzeiro do Sul que fazia a linha Ponta Porã/Campo Grande, parado numa barreira policial na MS-162.

Os policiais suspeitaram da justificativa do rapaz para sair de Anápolis e viajar até Ponta Porã onde fora encontrar uma mulher que conhecera pelas redes sociais. Ao fazerem uma busca na mochila dele, os policiais encontraram os 22 tabletes de maconha. Ele acabou confessando que receberia R$ 1 mil para levar a droga até Campo Grande, onde combinaria um valor adicional pela entrega em Goiás.