Morreu aos 105 anos, dona Amália Martinelli, gaúcha que adotou Sidrolândia como sua cidade

Faleceu nesta quinta-feira às 5 horas no Hospital Elmíria Silvério Barbosa dona Amália Desconsi Martinelli, que completaria 106 no próximo dia 6 de junho. Ela será sepultada às 16 horas no Cemitério São Sebastião.

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Gaúcha do distrito de Boa Esperança, município de Rolante, nasceu em 1919, 13 dias da assinatura do Tratado de Versalhes que sacramentou o término da 1ª Guerra Mundial. Em 1.988 acompanhada do marido, Unildo Pedro Martinelli (já falecido), veio visitar parentes que moram em Sidrolândia. O casal se apaixonou pela região, fixando residência em Sidrolândia. O marido faleceu 5 anos depois, encerrando mais de 40 anos de matrimônio. O casal teve sete filhos, um deles, Ofir Geraldo Martinelli, ex-vereador de Sidrolândia e dono do pesqueiro Martinelli, que faleceu em 2018.

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Tinha 15 netos, 10 bisnetos e um tataraneto. Dona Amália dedicou a vida à criação dos filhos, cuidando deles e dos afazeres domésticos, tinha na costura uma paixão.

Na entrevista que concedeu ao completar 100 anos, dona Amália, manifestou uma lição de vida. “Olha, pra mim a vida inteira foi boa. Nunca fui doente, criei todos meus filhos juntos. Amava meu marido e ele também me amava muito''.

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E algum momento em especial que ficou marcado por tristeza?

"Acredito que tenha sido a morte dos meus dois filhos e do meu marido. Também não reclamo e nem fico me lamentando, sou muito grata pela minha vida como ela foi boa”, destacou.