Surto de doenças respiratórias, faz Prefeitura editar 2⁰ decreto de situação de emergência

Além de fechar os Centros Municipais de Educação infantil por 10 dias como medida preventiva diante do surto de doenças respiratórias que já teria provocado a morte de três crianças, a Prefeitura de Sidrolândia decretou situação de emergência em saúde pública por 60 dias prorrogáveis por igual período.

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O decreto 237 publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial garante à secretária de Saúde Vanessa do Prado a prerrogativa de contratar serviços ou adquirir insumos com dispensa de licitação. A medida na prática tem o mesmo efeito do decreto 51 editado dia 15 de janeiro, que garantiu ao prefeito esses mesmos poderes por 180 dias, com validade até 15 junho mas podendo ser estendido até 15 de dezembro.

Segundo a secretária Municipal de Saúde o fechamento dos centros municipais de educação infantil onde estão matriculadas 1.154 crianças de até 4 anos, em turmas do maternal e berçário, é uma medida de proteção aos bebês para evitar que contraiam o vírus no contato com outras crianças.

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Neste ano, três crianças morreram vítimas de bronquiolite. O último óbito registrado foi, um bebê de 29 dias que morreu após 48 horas de internação no Hospital da Cassems em Campo Grande. As outras duas crianças que morreram não moram mais na cidade, mas como seus pais tem familiares na cidade, eles com frequência vinham a Sidrolândia. Uma criança tinha um ano e dois meses e o outro, um ano e seis meses.

Conforme o boletim epidemiológico da Secretaria  Estadual de Saúde, neste ano a cidade registrou 24 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 12,5%, 0,9% dos casos no Estado, incidência menor que o de municípios do mesmo porte populacional, como Naviraí (54 casos); Nova Andradina (49 e 6 óbitos) e Aquidauana, onde há registro de 40 casos, com 6 óbitos. Em todas as cidades até agora não houve suspensão das atividades escolares.

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Os dados da Vigilância Epidemiológica do município mostram que no 1⁰ trimestre foram registrados 816 casos de doenças respiratórias agudas, dos quais, 170 (20%) entre crianças de até 4 anos, ante os 99 do ano passado (19,52% de um total de 507).

A secretária Vanessa do Prado garante que haverá busca ativa destas crianças em casa para que sejam vacinadas. A recomendação para os pais é que não levem para aula os filhos que estejam com sintomas gripais. Durante o período em que as creches estiverem fechadas, a Secretaria de Educação vai promover a dedetização dos CMEIS.