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Eleições 2020

A menos de duas semanas da eleição, campanha de prefeito já custou R$ 242,2 mil, 16,68% do teto de gastos

Flávio Paes/Região News

02 de Novembro de 2020 - 20:28

A menos de duas semanas da eleição, campanha de prefeito já custou R$ 242,2 mil, 16,68% do teto de gastos
Candidatos a prefeito de Sidrolândia, Enelvo Felini, Moacyr Almeida e Daltro Fiuza. Fotos: Marcos Tomé/RN/Reprodução/Facebook/Marcos Tomé/RN

Com menos de duas semanas para eleição, programada para o próximo dia 15, os candidatos a Prefeitura de Sidrolândia informaram à Justiça Eleitoral gastos no montante de R$ 242.276,71, valor correspondente a 16,68% do teto de gastos fixado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em R$ 484.023,59 por candidato, que multiplicado por 3 (a quantidade de postulantes ao Executivo Municipal) totaliza R$ 1.452.070,77.

O candidato que mais gastou até aqui foi Enelvo Felini, com despesas no montante de R$ 181.244,81; seguido de Moacyr Almeida, que declarou gastos no valor de R$ 35.516,60 e Daltro Fiuza, R$ 25.516,30.

A campanha de Enelvo tem uma folga de caixa de R$ 83.697,69, considerando que conseguiu arrecadar R$ 264.942,50, sendo R$ 200 mil, repassados pelo diretório regional do PSDB; dois empresários (Haroldo Calves e Ilson Peres), contribuíram com R$ 34 mil e o Diretório Municipal do PP (Partido Progressista), repassou R$ 5.862,00.

A maior despesa, R$ 50 mil foi para um escritório de contabilidade, responsável pela prestação de contas; R$ 35 mil, despesas com combustíveis e R$ 20 mil foram destinados ao pagamento dos honorários dos advogados que entraram o pedido de impugnação na Justiça Eleitoral, em 1ª instância, da candidatura de Daltro Fiuza e o restos dos gastos, foram basicamente, com material impresso (R$ 23.760,00) e propaganda na internet.

O candidato Moacyr Almeida, conseguiu arrecadar até agora R$ 43.800,00, sendo R$ 40 mil doados por Aroldo Ferreira Correia. Deste total, repassou R$ 35.516.60 para candidatos a vereador da chapa (R$ 2 mil por candidato) e gastou R$ 1.500,00 com impulsionamento no Facebook.

Já o candidato do MDB, Daltro Fiuza, conseguiu arrecadar R$ 43.900,00, doações dos produtores Valquirio Rossato e Eurico de Souza (R$ 15 mil cada um), R$ 10 mil de Gabriel Valério e mais R$ 3.900 do vice-prefeito, Wellison Muchutti. As despesas, somaram R$ 25.516,30, basicamente com o conteúdo de campanha para a internet.

Em 2016 a campanha dos 4 candidatos para prefeito custou R$ 505.577,32. O prefeito Marcelo Ascoli informou à Justiça Eleitoral gastos no montante de R$ 160.672,32, sendo R$ 32.577,62, com a compra de combustíveis.

Conseguiu arrecadar R$ 180.572,32, tendo sido ele próprio o maior doador (R$ 69.358.62), seguindo de dois produtores rurais filiados ao MDB, Valquírio Rossato (R$ 38 mil), sogro do ex-secretário de Saúde, Nélio Paim e Eurico Souza (R$ 23 mil), pai da coordenadora municipal de Políticas Públicas da Mulher, Natalia de Souza. Quem também fez doações para a campanha (R$ 6 mil) foi Sandro Luiz, candidato a vereador e que foi secretário de Esportes.

A campanha mais cara foi a do então prefeito Ari Basso (que não conseguiu se reeleger). Ele gastou R$ 306 mil, um pouco abaixo do valor arrecadado, R$ 317.755,00, sendo R$ 269.500,00 pelo próprio ex-prefeito e mais R$ 45 mil doados por um dos seus filhos, o produtor Lúcio Basso. O empresário Haroldo Calves, que ficou em terceiro lugar na disputa, declarou ter gasto R$ 27 mil, enquanto Beto Teles, apenas R$ 150,00.