Nelsinho cola em Delcídio na corrida ao Parque dos Poderes, diz pesquisa

Pesquisa do Ipems (Instituto de Pesquisa de Mato Grosso do Sul) divulgação da edição desta terça-feira pelo jornal Correio do Estado revela uma disputa equilibrada entre o senador Delcídio do Amaral (PT) e o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), pelo governo do Estado.

Faltando sete meses para as eleições, a diferença entre os dois principais candidatos é de apenas 4,37%, conforme atesta a pesquisa número 00002/2014 registrada no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul).

De acordo com o levantamento estatístico, se as eleições fossem hoje, os pré-candidatos ao governo do Estado estariam tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de 4,37% para mais ou para menos.

Delcídio aparece com 38,37% e Nelsinho Trad com 33,80% das intenções de voto, enquanto em terceiro lugar surge o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) com 13,72% da preferência do eleitorado.  Ainda conforme a publicação, o levantamento aponta que brancos nulos e indecisos somam 14,12% dos entrevistados.

ALIANÇAS

Apesar disso, o quadro sucessório estadual ainda é de indefinição, isso porque os principais postulantes a cadeira do governador André Puccinelli (PMDB) ainda costuram acordos de aliança.

O presidente regional do PT, prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, atesta que seu grupo político ainda está à procura de aliados. Por enquanto, o único partido que fechou questão com Delcídio foi o PDT, presidido pelo ex-conselheiro João Leite Schmidt.

No palanque petista, entre outras legendas, deve fazer parte também o recém-criado PROS (Partido Republicano da Ordem Social) dos deputados estaduais Osvane Ramos e Lauro Davi.

Enquanto isso, o presidente regional do PMDB, deputado estadual Júnior Mochi, sinaliza o encaminhamento de conversações visando fortalecer a candidatura de Nelsinho ao governo do Estado.

No entanto, ainda não há definição na política de aliança. Entre os pequenos partidos que devem apoiar o ex-prefeito da Capital, estão o PTdoB dos deputados estaduais Márcio Fernandes e Mara Caseiro e o SDD (Solidariedade), nascido pelas mãos do governador.

A cúpula peemedebista acredita na adesão do PR, PSB e PTB, mas deve tentar atrair o PSD do ex-suplente de senador Antônio João Hugo Rodrigues e até convencer o PDT a abandonar a ideia de apoio a Delcídio, revés eventual que poderia ocorrer durante a convenção para homologação de candidaturas e formalização de alianças partidárias.