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Política

Reinaldo destaca avanços do Agronegócio e defende descentralização do sistema de transporte

Reinaldo lembrou a reportagem da Revista Veja, publicada no ano passado, sobre os custos de produção nos Estados Unidos e no Brasil.

Assessoria

12 de Março de 2014 - 10:27

Em encontro com produtores rurais em Bonito, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou a importância do Agronegócio para a economia nacional e defendeu a descentralização do sistema de transportes - hoje predominantemente rodoviário - para baratear os fretes e escoar a produção com maior agilidade. 

Para Reinaldo, o produtor rural tem feito seu trabalho da porteira para dentro. Com base em pesquisa e tecnologia, o agronegócio têm conquistado frequentes recordes de produtividade e é responsável por manter o superávit na balança comercial.

“Nos últimos 40 anos, a produção brasileira de grãos cresceu cerca de 1400%, enquanto a área cultivada aumentou em 400%. Isso é resultado de pesquisa e tecnologia”, avaliou.

“Além disso, o setor responde por quase 40% dos empregos no Brasil”, afirmou o parlamentar, citando dados da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do MS). “Todavia, o caos logístico derruba preço dos produtos e aumenta o valor dos fretes”, lamentou.

Reinaldo lembrou a reportagem da Revista Veja, publicada no ano passado, sobre os custos de produção nos Estados Unidos e no Brasil. Conforme a matéria, o frete para o produtor de Iowa até o Porto de Nova Orleans equivale a 9% do preço da soja, em razão do predomínio do transporte hidroviário. No Brasil, chega a representar 30%.

“Sofremos ainda com entraves tributários, faltam silos para armazenagem de grãos, faltam estradas, portos, ferrovias e hidrovias. Sobram burocracia e incompetência. O resultado desta conta insana nós vimos: nossas safras recordes à deriva, caminhões parados em estradas congestionadas, navios à espera para atracar nos portos e empresas cancelando contratos de compra, em razão dos atrasos”, criticou.

Reinaldo defendeu, ainda, a integração lavoura-pecuária nas regiões onde há viabilidade. “O Centro-Oeste tem aproximadamente 50 milhões de hectares de pastagens degradadas. Se 25% fizessem integração lavoura-pecuária, teríamos 12 milhões de hectares produzindo grãos e carne sem desmatamento”, destacou.