Sidrolândia
Um mês após o crime, Polícia ainda sem pista de Jadir, que matou professora
A Polícia, que chegou a montar uma força-tarefa numa caçada na região do Piqui, não conseguiu captura-lo.
Flávio Paes/Região News
11 de Maio de 2021 - 10:11
Ontem, segunda-feira, fez um mês que a professora Telma Ferreira Rabero, 44 anos, foi morta a golpes de machado pelo marido, Jadir de Souza da Silva, 51 anos. A Polícia, que chegou a montar uma força-tarefa numa caçada na região do Piqui, não conseguiu captura-lo e está sem pistas do seu paradeiro.
“[Fomos] tanto na fazenda quando na residência onde ele poderia estar escondido, mas nenhuma das vezes que fomos verificar as denúncias e não localizamos ele”, informa a delegada Thais Duarte.
A polícia fez diligências, esteve nas casas de familiares de Jadir que moram em outras cidades do Estado. “Tem irmãos em Nova Alvorada do Sul e em Campo Grande. Fomos em todos os endereços, mas ele não está escondido na casa desses parentes”.
Sem muitos avanços, a delegada vai pedir a prorrogação do prazo das investigações nesta semana para continuar tentando encontrar Jadir. O motivo do assassinato em investigação é o fato do autor não aceitar o fim do relacionamento com a vítima. “Ela não queria mais estar com ele, porém não estava aceitando”.
Após cometer o crime, Jadir fugiu no carro da vítima, um Citroen prata que foi encontrado um dia depois abandonado em uma plantação de milho, perto da antiga estação ferroviária do Piqui, a 45 quilômetros do perímetro urbano de Sidrolândia.
O crime
Telma foi morta machadadas e golpes de barra de ferro. O filho do casal estava no quarto jogando videogame e presenciou o crime. Ele contou que o pai agrediu a mãe com barra de ferro e depois terminou de matá-la utilizando um machado.
Na época, o menino relatou ainda que o pai guardava uma espingarda em casa.