Política

Candidatos ao governo de MS já somam 2; convenções devem confirmar mais 5

Neste domingo, as legendas Rede e Psol lançaram as candidaturas de Adônis e Ilmo.

Correio do Estado

25 de Julho de 2022 - 07:31

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Candidatos ao governo de MS já somam 2; convenções devem confirmar mais 5 — Adônis Marcos (em pé) será candidato ao governo de Mato Grosso do Sul e Ilmo Cândido de Oliveira, o vice - Divulgação

As legendas Rede Sustentabilidade e o Psol, pactuadas por meio da chamada Federação, oficializaram na manhã deste domingo (24), dia da convenção partidária da sigla, as candidaturas de Adônis Marcos, ao governo de Mato Grosso do Sul e Ilmo Cândido de Oliveira, o vice.

Na sexta-feira passada (22), o União Brasil, primeiro partido a promover a convenção em MS, homologou a candidatura da deputada federal Rose Modesto, ao governo, mas ainda não indicou o ou a vice.

Nas convenções partidárias, as legendas anunciam seus candidatos que vão concorrer ao governo, senado, deputados estaduais e federais. Dia 5 de agosto expira a data das convenções. Devem confirmar as candidaturas ao governo de MS os partidos PSDB, PSD, PRTB, PT e MDB.

Psol e Rede

Advogado, militante no setor da reforma agrária, Adônis Marcos, disse, assim que que os dois partidos homologaram seu nome como concorrente ao governo:

“O estado de MS precisa de pessoas que gostam de gente. Nós vamos cuidar de gente e temos noção de que estamos competindo contra grandes grupos que se alternam há anos no poder, mantendo as mesmas políticas, mas é importante frisar que só não tem chance, quem não tem coragem de tentar, e coragem, o nosso grupo tem de sobra, de tentar, de enfrentar e de fazer o melhor para a nossa gente”.

Paranaense da cidade de Casvavel, Adônis já concorreu a cargos eletivos, já tentou para deputado estadual e vereador por Campo Grande, em 2012, duas décadas atrás.

Psol e Rede definiram também o candidato ao Senado, 7 concorrentes a deputado federal e 20 para brigar por vaga na Assembleia Legislativa.

Federação partidária é uma novidade nas eleições a partir deste ano. Criada em 2021 pelo Congresso Nacional e referendada neste ano pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e STF (Supremo Tribunal Federal), corte máxima do país. Optar pela federação quer dizer, por regra, os partidos, ao menos pelos próximos quatro anos, agem como se fosse uma só legenda.

Eidson Brito, presidente regional da Federação Rede-Psol, disse nesta manhá que “queremos mostrar para as pessoas que elas não precisam votar nos mesmos de sempre, que elas têm alternativas, para tanto, ao longo da campanha, os candidatos ao legislativo e os ao executivo irão apresentar propostas reais e que atendem às necessidades da nossa sociedade, mostrando que há melhores escolhas”.